VINHA
Mildio
Prevê-se o aparecimento de manchas de míldio a partir de 24 de abril. Atendendo à continuação de tempo instável, recomenda-se a realização de tratamento, posicionando-o antes do aparecimento das manchas. Recorra a um produto sistémico. Em anexo segue a lista dos produtos homologados para combate a esta doença.
MACIEIRA
Pedrado
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê continuação de tempo instável, com ocorrência de precipitação. Recomendamos que continue a manter o pomar protegido. Também se prevê o aparecimento das primeiras manchas a 25 de abril. Face ao risco é importante que, antes desta data, o seu pomar esteja protegido com um produto recentemente aplicado. Consulte a lista de produtos homologados enviada com a Circular de Aviso nº 3.
Fogo Bacteriano
Informamos que o risco de infeção da bactéria Erwinia amylovora, causadora da doença “Fogo bacteriano”, mantem-se baixo a médio, não tendo ocorrido nenhum período de infeção.
PESSEGUEIRO
Lepra do pessegueiro
Já são visíveis severas manifestações da doença com sintomas bastante evidentes. O risco de infeção continua elevado e, por isso, aconselhamos que continue a manter a cultura protegida. Tenha em atenção à persistência do produto aplicado.
OLIVEIRA
Olho-de-Pavão e Cercosporiose
Caso ainda não tenha realizado o tratamento mencionado na Circular anterior aconselha-se, atendendo à persistência das condições adversas, à sua realização imediata.
Informação Fitossanitária – Xylella fastidiosa
Na sequência da deteção do primeiro foco de Xylella fastidiosa a 3 de janeiro em Vila Nova da Gaia, têm prosseguido os trabalhos de prospeção oficial. Atualmente, encontram-se identificados mais 12 focos detetados em espaços públicos e jardins particulares, o que resultou no alargamento da área demarcada. A DGAV emitiu a 9 de abril o Oficio Circular nº 12/2019, onde descrimina quais as freguesias abrangidas pertencentes aos concelhos de Espinho, Matosinhos, Porto, Gondomar, Santa Maria da Feira e Vila Nova de Gaia.
A doença foi identificada em diversas plantas ornamentais e espontâneas, designadamente Lavandula dentata, Lavandula angustifolia, Rosmarinus officinalis, Artemisia arborescens, Coprosma repens, Myrtus communis, Vinca, Ulex europaeus, Ulex minor e Cytisus scoparius. Para além da quantidade de hospedeiros a situação é agravada pela facilidade de dispersão (material vegetal e vetores) e pelo facto de não haver qualquer tratamento.
Os Inspetores Fitossanitários da DRAPCentro continuam a executar os trabalhos de prospeção na região, sendo fundamental que lhes seja facultado o acesso para a identificação das espécies e colheita de amostras. Na presença de sintomas suspeitos agradecemos reporte das situações para que assim possam ser avaliadas. Esta bactéria não constitui risco para pessoas e animais e a sua colaboração é fundamental para o sucesso da sua erradicação que, para além de plantas ornamentais, pode devastar importantes culturas, tais como, olivais, amendoeiras, vinhas e citrinos.
A DGAV disponibiliza na sua página da internet toda a informação relativa a este organismo de quarentena. A EPPO/OEPP também dispõe de um conjunto de imagens sobre sintomatologia da Xylella fastidiosa em diversas culturas.
Consulte o Boletim no Serviço Nacional de Avisos Agricolas: Aviso Agricola Nº 5
Fonte: Estação de Avisos do Dão