MACIEIRA
Pedrado
A precipitação ocorrida durante o fim de semana provocou a lavagem do produto aplicado. Considerando o elevado numero de pseudotecas maduras e de horas de folha molhada, aconselhamos a renovação imediata do tratamento. Consulte a lista de produtos homologados enviada com a Circular anterior. Não descure a utilização do pluviómetro no seu pomar.
Nota: a eficácia do tratamento preventivo ficou comprometida, deixando o pomar a descoberto durante alguns dias. Após a infeção e até ao aparecimento de manchas, decorre um período de incubação que varia em função da temperatura. Oportunamente iremos dar informação acerca da necessidade de realizar este tratamento, complementar aos referidos na presente e anterior Circulares.
OLIVEIRA
Olho-de-Pavão e Cercosporiose
Devido às condições meteorológicas deve renovar tratamento recomendado na Circular anterior.
PESSEGUEIRO
Lepra do pessegueiro
Face ao elevado risco de infeção, aconselhamos que continue a manter a cultura protegida. Opte por produtos que contenham uma das seguintes substancias ativas: difenoconazol, dodina, enxofre, tirame ou zirame.
VINHA
Oídio
Recomenda-se a realização de tratamento para o oídio da videira à medida que a vinha for atingindo os estados fenológicos de folhas livres (E) a cachos visíveis (F). Dê preferência ao enxofre em pó. Consulte a lista de produtos homologados que acompanha a presente Circular.
Figura 1. Estados fenológicos da vinha de A a E
PROTEÇÃO INTEGRADA
A Proteção Integrada (PI) consiste numa abordagem integrada da gestão dos inimigos das culturas e inclui os seguintes princípios:
1º – “Aplicar medidas de prevenção e/ou o controlo dos inimigos das culturas” aconselha-se a utilização de material vegetal certificado, variedades resistentes/tolerantes e selecionar as parcelas de acordo com as necessidades das culturas. Fomente a rotação de culturas, bem como, fertilizações, rega, podas adequadas. Adote medidas de higiene (ex: desinfeção do material) e outras medidas culturais (ex: eliminação de ramos de árvores atacados por pragas ou doenças), entre outras.
2º – “Utilizar métodos e instrumentos adequados de monitorização dos inimigos das culturas”: recorra a armadilhas, observação visual e posicione as estratégias de luta de acordo com as informações fornecidas pela Estação de Avisos.
3º – “Ter em consideração os resultados da monitorização e da estimativa do risco na tomada de decisão”: depois de identificar o inimigo da cultura, deve determinar a intensidade do ataque para avaliar a necessidade de aplicar da aplicação das medidas fitossanitárias.
4º – “Dar preferência aos meios de luta não químicos”: como a Luta biológica, Luta cultural, Luta física e Luta biotécnica, sempre que estes permitam um controlo adequado dos inimigos das culturas.
5º – “Aplicar os produtos fitofarmacêuticos mais seletivos tendo em conta o alvo biológico em vista e com o mínimo de efeitos secundários para a saúde humana, organismos não visados e ambiente”
6º – “Reduzir a utilização dos produtos fitofarmacêuticos e outras formas de intervenção ao mínimo necessário.”
7º – “Recorrer a estratégias anti-resistência para manter a eficácia dos produtos, quando o risco de resistência do produto for conhecido”: exemplo, alternar modos de ação diferentes e/ou limitar a um máximo o nº de aplicações.
8º – “Verificar o êxito das medidas fitossanitárias aplicadas com base nos registos efetuados no caderno de campo”. Registe as aplicações na ficha remetida na Circular nº 1 e guarde os comprovativos de aquisição dos produtos durante 3 anos.
Consulte o Boletim no Serviço Nacional de Avisos Agricolas: Aviso Agricola Nº 4
Fonte: Estação de Avisos do Dão